Postagens

Mostrando postagens de abril, 2010

O Bar, a Igreja e Eu...

Certo dia estava meditando em um ditado popularmente conhecido: “-O que mais tem nesse país são bares e igrejas...”. Confesso que não deixei de notar que o ditado era preciso. Por onde quer que andasse lá estava um templo seguido de um bar. Algumas vezes até vizinhos. O bar tocando forró bem alto, enquanto seus clientes um tanto quanto alterados gritavam: “-TRUCO!” A igreja por sua vez cantava louvores bem pentecostais com um volume similar, enquanto os fiéis gritavam: “-Aleluia, glória a Deus... Queima ele Jesus...”. O time da cachaça se defende dizendo que não há nenhum problema em tomar umazinha de vez em quando e jogar com os amigos. Dizem também que se Deus deixou tudo isso na terra é para que desfrutem. A igreja por sua vez diz que está fazendo a obra de Deus e que através de seus cultos e devoção muitas vidas serão libertas. Que o galardão deles não é nesta terra. Alguns fiéis ficam em cima do muro, já que são simpatizantes da loira gelada. Costumam dizer que não há mal algum em

Jesus X Santo Antônio X Papai Noel

Apresentando os competidores: *Do seu lado esquerdo, pesando aproximadamente 500gr em sua forma engessada, Santo Antônio, mais conhecido como santo casamenteiro. Fernando de Bulhões (verdadeiro nome de Santo Antônio) nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana, na esperança de, a exemplo dos mártires, pregar aos sarracenos no Marrocos. #Seus atributos: Padroeiro dos pobres, santo casamenteiro, sempre sendo invocado para se achar objetos perdidos. *Do seu lado direito, pesando aproximadamente 150kg, com seu lindo uniforme vermelho e suas renas voadoras Santo Nicolau, mais conhecido como Papai Noel. Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pob

Receba a Benção Hoje e só Comece Pagar em Maio

A cada dia a “Igreja” se supera em seu nobre objetivo de auxiliar as criaturas a encontrarem o Criador. Neste árduo campo de buscas e ensinamentos o único objetivo é estarmos com nossas igrejas lotadas e pessoas aparentemente felizes. Denominamos esse ato de “comunhão”. Então em mais um culto que “entregamos” ao Senhor, começamos com um breve Salmo e uma oração um tanto quanto rápida para alertarmos ao povo disperso que começamos aquela solenidade. Cantamos três ou quatro “louvores” e dizemos chavões como: “-Erga a tua mão agora meu querido(a) e vamos adorar ao Senhor” Os ministros começam a chamar o povo a ensaiar gestos e falas “espirituais” e por aí vai. As pessoas parecem acanhadas em fazer algumas coisas e ouvem aquelas músicas repetidas milhões de vezes ao ano como um mantra, onde ninguém sequer sabe o que está cantando. Alguns até tentam entrar numa esfera “mágica” fechando seus olhos e fazendo caretas com as mãos levantadas, mas por um breve momento abrem os olhos e quando veem

Desperta Igreja

"As igrejas indianas têm um grande peso de intercessão pela América estão orando para que Deus visite este país com o reavivamento [...]. Vocês lamentam tanto a nossa pobreza material da Índia, enquanto nós indianos, que conhecemos o Senhor, lamentamos a pobreza espiritual da América. Oramos para que Deus lhes dê o ouro refinado pelo fogo, o qual Ele prometeu a todos quantos conhecem o poder da sua ressurreição [...]. Em nossos cultos, gastamos de quatro a seis horas em oração e adoração, enquanto nosso povo passa toda a noite esperando no Senhor em oração. Mas na América, após uma hora de culto, vocês começam a olhar o relógio. Oramos para que Deus possa abrir-lhes os olhos para compreenderem o verdadeiro significado da adoração[...]. Para atrair as pessoas aos cultos vocês dependem de grandes divulgações, cartazes, anúncios e de pregadores reconhecidamente talentosos. Na Índia, tudo que nós possuímos é o próprio Senhor Jesus, e Ele nos basta. Antes de uma reunião evangélica na